No recente artigo de Lin et al. (1), os autores demonstram os efeitos protetores da infusão esplênica de mitocôndrias isoladas contra a lesão de isquemia/reperfusão hepática em um modelo de rato. Uma de suas conclusões é que as mitocôndrias isoladas de animais doadores mantiveram um potencial de membrana intacto nos fígados dos animais receptores mesmo às 4 horas após a infusão, como avaliado pela coloração Mito-Tracker Orange CMTMRos.

Cationic fluorophores like rhodamine 123 and tetramethylrhodamine methylester (TMRM) are readily sequtered in the matrix space of polarized mitochondria, and these probes are released once mitochondria experience a loss in membrane potential. Os corantes MitoTracker também são fluoróforos catiônicos que se acumulam eletroforicamente nas mitocôndrias em resposta ao potencial altamente negativo das membranas mitocondriais. Entretanto, ao contrário do TMRM e da rodamina 123, os corantes MitoTracker possuem um grupo clorometilo reativo que forma uma ligação covalente com tióis em proteínas e peptídeos, o que aprisiona os corantes MitoTracker dentro das mitocôndrias. Assim, as mitocôndrias retêm corantes MitoTracker como MitoTracker Orange CMTMRos após a perda de seu potencial de membrana (2;3). Assim, a retenção da coloração do MitoTracker não significa que as mitocôndrias infundidas permanecem polarizadas, como foi concluído em (1). De fato, a alta concentração sérica de Ca2+ livre, que é 10.000 vezes maior que a de Ca2+ livre de citosólicos, levará rapidamente à sobrecarga de Ca2+ mitocondrial, inibição respiratória e disfunção mitocondrial desde o início da transição da permeabilidade mitocondrial com perda do potencial da membrana mitocondrial (4;5).

Articles

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.