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Ilusão de controle

IOC

Nome(s) alternativo(s)

N/A

Construção(ões)/fator(es) principal(is) dependente(s)

Controle Pessoal (Mediador), Julgamento, Expectativa de uma Probabilidade de Sucesso Pessoal

Construção(ões)/factor(es) independente(is) principal(is)

Opção, Familiaridade (com o estímulo ou resposta), Envolvimento, Competição, Sequência de Resultados, Pré-conhecimento, Enquadramento

Descrição da teoria

A teoria da ilusão de controle (COI) foi definida pela primeira vez por Ellen Langer (1975) como uma expectativa de uma probabilidade de sucesso pessoal que excede a probabilidade objetiva do resultado. Esse tipo de superconfiança é provável quando um evento que é pelo menos parcialmente determinado pelo acaso é caracterizado por fatores que normalmente levam a melhores resultados em situações baseadas em habilidades, tais como escolha, estímulo ou familiaridade de resposta, competição e envolvimento passivo ou ativo (Langer, 1975). Estas pistas relacionadas com as competências dão assim origem à percepção do controlo dos indivíduos sobre um resultado, o que por sua vez conduz a uma probabilidade subjectiva de sucesso irrealista. Embora este efeito tenha sido originalmente demonstrado com eventos predominantemente orientados para o acaso, a ilusão de controlo pode ser ainda mais pronunciada em situações que têm elementos tanto de habilidade como de acaso, uma vez que os indivíduos estão ainda mais aptos a atribuir sucesso no resultado devido a factores de habilidade.

Extensões a esta teoria têm demonstrado que outros factores que não as dicas relacionadas com a habilidade podem criar uma ilusão de controlo. A seqüência de resultados (Langer e Roth, 1975), o conhecimento prévio (Presson e Benassi, 1996), e o grau de correspondência entre a solução normativa e a solução encorajada do quadro do problema (Kahai et al., 1998) também aumentam o controle percebido pelos indivíduos sobre o resultado de uma tarefa, resultando em uma expectativa irrealista da probabilidade de sucesso.

Embora a teoria original de Langer propusesse que o envolvimento passivo ou ativo poderia levar a uma ilusão de controle, os indivíduos podem estar ainda mais propensos à ilusão de controle com um exercício ativo e colaborativo. Assim, a confiança do usuário nas decisões tomadas com auxílios à decisão pode ser marcada pelo excesso de confiança quando o resultado é parcialmente determinado pelo acaso (Kottemann et al., 1994).

Diagrama/esquema da teoria

Ioc.JPG

Autor(es) originário(s)

Ellen Langer

Artigos seminais

Langer, E. J. “The Illusion of Control”, Journal of Personality and Social Psychology (32:2), 1975, pp. 311-328.

Langer, E. J. e Roth, J. “Heads I Win, Tails It’s Chance”: The Illusion of Control as a Function of the Sequence of Outcomes in a Purely Chance Task”, Journal of Personality and Social Psychology (32:6), 1975, pp. 951-955.

Presson, P. K. e Benassi, V. A. “Illusion of Control” (Ilusão de Controle): A Meta-Analytic Review”, Journal of Social Behavior and Personality (11:3): 1996, pp. 493-510.

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Área de irrigação

Psicologia

Nível de análise

Indivíduo

Artigos S que usam a teoria

Davis, F. D. e Kottemann, J. E. “Percepções do usuário sobre a eficácia do apoio à decisão”: Dois Experimentos de Planejamento da Produção”. Ciências da Decisão (25:1), 1994, pp. 57-78.

Gorgionne, G. A. “An AHP Model of DSS Effectiveness”, European Journal of Information Systems (8:2), 1999, pp. 95-106.

Kahai, S. S., Solieri, S. A., e Felo, A. J. “Active Involvement, Familiarity, Framing, and the Illusion of Control During Decision Support System Use”, Decision Support Systems (23:2), 1998, pp. 133-148.

Kasper, G. M. “A Theory of Decision Support System Design for User Calibration”, Information Systems Research (7:2), 1996, pp. 215-232.

Kottemann, J. E., Davis, F. D., e Remus, W. E. “Computer-Assisted Decision Making” (Tomada de Decisão Assistida por Computador): Performance, Beliefs, and the Illusion of Control”, Organizational Behavior and Human Decision Processes, (57:1), 1994, pp. 26-37.

Rose, J. “Behavioral Decision Aid Research” (Pesquisa de Ajuda à Decisão Comportamental): Uso e Efeitos da Ajuda à Decisão”, em Researching Accounting as an Information Systems Discipline, V. Arnold e S. Sutton (eds.). Associação Americana de Contabilidade, Sarasota, FL, 2000, pp. 111-133.

Links desta teoria para outras teorias

Teoria da auto-eficácia, hipótese do “mundo justo”, teoria da auto-regulação, vieses cognitivos, heurística do julgamento

http://en.wikipedia.org/wiki/Illusion_of_control, entrada da Wikipedia (visão geral da teoria)

Contribuinte(s) original(is)

Amy Hageman
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